Ter conhecimentos básicos sobre como agir em situações de emergência, como é o caso de um incêndio, é fundamental para colaboradores de qualquer instituição. Em uma unidade de saúde, a situação é ainda mais delicada por ser um ambiente onde as pessoas, em geral, estão em condições de limitação.
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, a fim de capacitar os funcionários para uma correta abordagem em caso de prováveis intercorrências, realizou, de 03 a 28 deste mês, mais um curso de Brigada de Incêndio. Para respeitar a necessidade do distanciamento e a manutenção dos cuidados durante a pandemia do Coronavírus, os 120 brigadistas foram divididos em turmas nos turnos manhã e tarde para receberem a carga horária de 20 horas-aula de instrução teórica e capacitação prática.
De acordo com o engenheiro em Segurança do Trabalho do Metropolitano, Francisco Célio Adriano, o treinamento da Brigada tem o objetivo de capacitar os colaboradores para uma condição de sinistro. “Os brigadistas recebem o treinamento teórico e também prático, na área externa da unidade, onde são feitas simulações de situações reais de incêndio, para aplicação dos métodos de extinção e dos agentes extintores, assim como a utilização correta dos equipamentos de proteção individual e operação dos equipamentos de combate a incêndio”, explicou.
Para quem participa do curso, o momento é de extrema importância não apenas para a qualificação profissional, mas também para agregar conhecimento. “Valorizamos cada conteúdo apresentado pelos instrutores, tanto em sala de aula, como aqui no ambiente externo. Isso nos ajuda no dia a dia, nos dá ciência de como agir em situações de risco e saber qual a melhor forma e método, utilizando os recursos disponíveis” expressou Vamberto Marques, motorista e brigadista da instituição há 2 anos.
Para os novos integrantes, que participam pela primeira vez da formação, o sentimento é o mesmo. “É fundamental termos esse tipo de qualificação, é importante para me desenvolver e acredito que todos que participam estão gostando de aprender a respeito do que fazer em caso de emergência”, acrescentou Naiara Mona Lima, enfermeira da área Covid.
O técnico em segurança do trabalho, Jeferson Ribeiro, explicou que o tamanho e a composição da equipe de brigadistas são regulamentados pela NBR 14.276 (norma que trata dos requisitos de uma brigada de incêndio) e pela Norma Regulamentadora NR-23. “O número de brigadistas que um determinado prédio deve ter depende do número de trabalhadores fixos que atuam no local, e o grau de risco da unidade. Esse dimensionamento do quantitativo é realizado por pavimento. Com a conclusão dessa turma, conseguimos atingir o ideal”, informou.
O diretor geral do Hospital Metropolitano, Antônio Pedrosa, destacou que a presença da Brigada de Incêndio dentro de um hospital é imprescindível. “É importante para o hospital que a equipe seja treinada para que saiba agir, quando necessário, evitando um mal maior. Ser brigadista é uma decisão voluntária, por isso agradecemos aos nossos colaboradores pela iniciativa e oferecemos a eles condições de atuação, em caso de necessidade”, afirmou.
Fonte: Secom Paraíba.