O governo federal anunciou nesta terça-feira (15) o início de um projeto piloto com câmeras de reconhecimento facial nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
De acordo com a diretora da secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Fabiana Todesco, o novo método de comprovação tirará as preocupações dos passageiros com documentação ou bateria do celular, por exemplo.
Por ora, o projeto está presente em uma única companhia aérea e em poucos voos. O procedimento é realizado através de um aplicativo onde o passageiro fornece o número do seu CPF e uma foto do rosto.
Em seguida, o aplicativo cruza as informações fornecidas com o banco de dados do governo federal para comprovar a identidade daquela pessoa.
Futuramente, espera-se que os cartões de embarque sejam deixados de lado e que todo o processo para viajar funcione por meio de aplicativos das próprias empresas de aviação. Serão instalados totens com leitores digitais que realizarão o reconhecimento facial no momento em que o passageiro entra na sala de espera dos aeroportos e antes dele embarcar na aeronave.
Brenno Sampaio, superintendente de relacionamento com clientes do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), afirmou que além da segurança, o procedimento também agrega eficiência e rapidez no processo de entrada nas áreas seguras dos aeroportos.
Sampaio ainda ressaltou que em um momento como que vivemos, de pandemia, o projeto de reconhecimento facial auxilia em questões sanitárias, evitando que os documentos do passageiro sejam manuseados por terceiros, no caso, funcionários das companhias aéreas.
G1