Uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que o preço da cesta básica brasileira voltou a subir no mês de outubro. A alta foi registrada em 16 das 17 capitais. Os valores já passam dos R$ 700.
Segundo o levantamento, divulgado na semana passada, a cesta mais cara foi encontrada em Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
Até setembro, o preço ainda não tinha chegado a R$ 700 em nenhuma capital do país. A mais cara era a de São Paulo, com R$ 673,45.
Ao comparar outubro de 2020 e outubro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%).
Cesta x salário mínimo
Em relação ao custo da cesta e o salário mínimo dos brasileiros – após desconto referente à Previdência Social (7,5%) -, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em outubro, 58,35% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos. Em setembro, o percentual foi de 56,53%.